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Rio Paranapanema Energia-Principais Riscos

Os riscos que a própria Companhia enxerga e assume, relacionados as suas atividades

A extinção dos contratos de concessão pelo Poder Concedente poderá impedir a realização do valor integral de determinados ativos e causar a perda de lucros futuros sem uma indenização suficiente para fazer frente aos seus compromissos.

A Companhia é parte em diversos processos judiciais que, caso decididos contrariamente à Companhia, podem ter um impacto negativo em seus resultados e condição financeira.

A Companhia pode ser compelida ao cumprimento da suposta obrigação de expansão em 15% da Capacidade Instalada assumida em decorrência de seu processo de privatização.

Os seguros que a Companhia mantém podem não prover a cobertura completa dos riscos a que está sujeita em decorrência de suas atividades.

Os equipamentos, instalações e operações da Companhia estão sujeitos à regulamentação ambiental que poderá se tornar mais rigorosa no futuro, podendo acarretar aumento de responsabilidade e aumento de custos.

Uma vez que parte significativa dos bens da Companhia constitui propriedade resolúvel em favor da União, esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência, nem poderão ser objeto de penhora para garantir a execução de decisões judiciais.

O não atendimento, pela Companhia, de obrigações assumidas por meio de contratos financeiros pode acarretar o vencimento antecipado de suas dívidas.

A ocorrência de fatos que interfiram no bom funcionamento das Usinas pode vir a afetar adversamente a capacidade da Companhia de gerar energia.

Eventuais déficits referentes ao antigo plano de previdência privada da Companhia Energética de São Paulo (“CESP”) assumidos pela Companhia poderão onerá-la financeiramente.

Os interesses dos acionistas controladores da Companhia podem ser conflitantes com os interesses dos investidores.

Alteração do Grupo de Controle da Companhia e consequente mudança da administração atual da Companhia.

A situação financeira da Companhia pode afetar a decisão de distribuição de dividendos a seus acionistas.

A volatilidade e falta de liquidez do mercado de valores mobiliários brasileiro poderão limitar a capacidade de venda das ações da Companhia pelo preço e momento desejados.

O não atendimento de disposições contratuais por seus fornecedores pode causar efeitos adversos nos resultados da Companhia.

Descumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias pelas contratadas pode afetar a Companhia de forma subsidiária.

Situações adversas podem comprometer a capacidade de pagamento dos clientes da Companhia.

A Companhia é responsável por quaisquer perdas ou danos causados a terceiros que resultem de falhas de geração de suas usinas, bem como interrupções ou distúrbios que porventura não venham a ser atribuídos a nenhum agente do sistema elétrico em específico, em decorrência de suas atividades.

A geração de energia elétrica pela Companhia depende de condições hidrológicas favoráveis.

A Companhia tem grande parte de sua energia contratada até 2023 e não pode assegurar que, após esse ano, devido à queda na demanda por energia, ou pelo início da operação de novos empreendimentos, o mesmo volume de energia será contratado, tampouco que a contratação será em condições tão favoráveis como as atualmente contratadas.

A Companhia atua no setor elétrico brasileiro e está sujeita a uma abrangente legislação e regulamentação do Governo Federal e seus entes. As empresas sujeitas a essas regras, como a Companhia, não podem prever eventuais alterações que podem causar incertezas e ter efeitos adversos sobre seus negócios e resultados.

O impacto de um racionamento de energia elétrica, como ocorrido no biênio 2001/2002 e/ou a escassez de chuvas como observado recentemente no ciclo de 2013 a 2015, poderá afetar de maneira adversa a geração de energia elétrica pela Companhia.

A Companhia está sujeita à regulação e à fiscalização da ANEEL, a qual pode impor sanções em caso de descumprimento dos contratos de concessão ou da Lei de Concessões, e, dependendo da gravidade do descumprimento, a caducidade da respectiva concessão.

O não atendimento do padrão de serviços estabelecido pela ANEEL poderá sujeitar a Companhia a penalidades.

A ocorrência de danos ou infrações ambientais envolvendo as atividades da Companhia pode sujeitá-la ao pagamento de custos de recuperação ambiental e indenizações, bem como a sanções administrativas e criminais, que podem afetar negativamente seus negócios.

Existem riscos adicionais relacionados à integridade dos empreendimentos. Eventuais falhas nesses empreendimentos podem causar danos às comunidades a jusante.

A ocorrência de processos erosivos marginais está presente em todas as empresas que, como a Companhia, possuem reservatórios implantados para a geração de energia elétrica.

Contaminação dos corpos d’água decorrentes de vazamento de hidrocarbonetos de petróleo