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Monark-Principais Riscos

Os riscos que a própria Companhia enxerga e assume, relacionados as suas atividades

O objeto social da companhia consiste na fabricação, comércio, importação e representação de veículos, motores, máquinas, aparelhos, suas partes integrantes e seus acessórios, produtos e artigos de uso comum, industrial, profissional e doméstico, serviços de manutenção,  consertos  e assistência  técnica,  tendo se limitado ao produto bicicleta e suas partes. Está, portanto, sujeita aos riscos de concorrência de mercado de fab1icação e comércio relacionados com o objeto acima.

Os preços praticados no mercado por importadores, pequenos e micros montadores espalhados por todo território nacional, não compatíveis com os custos de produção e a grande carga tributária, podem inibir as vendas reduzindo o resultado operacional que eventualmente pode passar a ficar negativo.

O pagamento de dividendos pela companhia a seus acionistas tem dependido muito de rendimentos oriundos de aplicações financeiras, que representam parcela significativa de sua receita.

A queda das taxas de juros vigentes no mercado de captação terá como consequência a redução das receitas financeiras provenientes de aplicações em Certificados de Depósitos Bancários.

As condições econômicas e políticas do país e as políticas governamentais e econômicas brasileiras podem eventualmente afetar de forma negativa (i) a receita liquida da companhia, (ii) seu desempenho financeiro, e, (iii) a demanda pelos valores mobiliários da companhia, sendo certo que podem influenciar nos negócios da companhia, fatores como: taxas de juros; inflação; políticas tributárias; flutuações nas taxas de câmbio; políticas de controle cambial; e outros acontecimentos políticos e econômicos que afetem o país. Estes riscos são tratados com mais detalhe no item 5 deste Formulário de Referencia.

A capacidade da companhia de implementar a estratégia de negócios depende de uma série de fatores e não se pode garantir que quaisquer desses objetivos sejam integralmente atingidos, uma vez que dependem de condições econômicas e políticas de mercado e de níveis de concorrência favoráveis à companhia.

A companhia é administrada por um Conselho de Administração composto de três acionistas, designados conselheiros, eleitos pela Assembleia Geral e por uma Diretoria composta de até três membros, acionistas ou não, sendo um Diretor Presidente e os demais designados Diretores, eleitos pelo Conselho de Administração.

Compete ao Conselho de Administração fixar a política e a orientação geral dos negócios da companhia, especialmente no que se refere à atividade industrial, a novos investimentos, a política financeira e as normas gerais de administração da companhia, que deverão ser observadas pelos Diretores.

Não obstante o acionista controlador da Companhia ter poder para, entre outras coisas, indicar e eleger os membros do Conselho de Administração, aprovar ou não decisões societárias que requerem a sua manifestação, os administradores têm obrigação legal de zelar pelos interesses da Companhia. Tal comportamento deve ser observado com mais rigidez na hipótese em que a administração da companhia se depare com situações de conflito de interesses.

Não obstante o Estatuto Social da companhia determinar que, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício social seja destinado para o pagamento de dividendos, os titulares das ações da companhia poderão eventualmente não receber os dividendos.

Pode haver a utilização do lucro liquido para compensar possíveis prejuízos, sua capitalização, ou o lucro liquido pode, ainda, ser retido não sendo disponibilizado para o pagamento de dividendos, nos moldes da Lei 6.404/76. Além disso, é possível a suspensão da distribuição obrigatória de dividendos em determinado exercício social na hipótese em que a companhia se encontre com seu orçamento em déficit. Nesses termos, cabe ao Conselho de Administração informar à assembleia geral ordinária que a distribuição dos lucros líquidos seria incompatível com a situação financeira da companhia.

A capacidade dos investidores de vender as ações da companhia pelo preço desejado e no momento desejado poderá ser restringida dependendo da volatilidade do mercado de capitais brasileiro ou pelo fato de que as ações representativas do capital da companhia apresentam baixíssimo nível de liquidez.

A estrutura acionaria atual da companhia conta com a figura de um acionista controlador, com ações em quantidade suficiente para prevalecer nas assembleias gerais. Nesse cenário é possível que os interesses do acionista controlador, divirjam dos interesses dos demais acionistas.

Enquanto a companhia contar com o atual quadro acionário, com a maioria de suas ações concentradas nas mãos de um acionista, este terá o direito de, sem que seja necessário o consentimento dos demais acionistas:

  • eleger a maioria do Conselho de Administração e destituir conselheiros;
  • controlar a administração e as políticas da companhia;
  • determinar o resultado de grande parte de suas operações societárias ou de outras matérias submetidas à apreciação dos acionistas, inclusive fusões, consolidações e a venda da totalidade ou de parte substancial de seus ativos; ou
  • determinar políticas de distribuição de dividendos, respeitado o dividendo mínimo obrigatório previsto em lei.

Pode haver o atraso das matérias primas para a confecção dos produtos que constituem o objeto social da Companhia, tendo em vista que muitas peças utilizadas para a fabricação dos produtos em território nacional são importadas da China.

Pode haver volatilidade nos preços dos produtos chineses afetando a importação, com consequente alta do preço dos produtos, levando a uma posição desvantajosa no mercado de concorrência brasileiro.

Sendo assim, os preços podem variar dependendo da volatilidade de políticas econômicas e governamentais tanto brasileiras quanto chinesas. (tributação, inflação..)

A Companhia produz bicicletas de transporte individual e de lazer (adulto e infantil), cujo uso depende de fatores como clima, pavimento, trânsito, condições econômicas e de uso, moda, bem como sua substituição por veículos automotores.

A concorrência no mercado de distribuição de bicicletas pode afetar as margens operacionais da companhia.

O mercado brasileiro apresenta grande competição nesse segmento, afetando a receita da companhia e sua margem operacional.

Os preços praticados no mercado por diversos fabricantes não são compatíveis com os custos de produção e a grande carga tributária.

Mudanças na tributação brasileira, bem como na chinesa, podem gerar aumentos nos custos da companhia.

A Companhia está sujeita a uma extensa legislação federal e estadual, além de regulação por agências governamentais responsáveis pela implementação de leis e políticas ambientais e de saúde.

A importação de bicicletas e partes, bem como compra de insumos no Estado de São Paulo com alíquota de 18% de ICMS e a venda a outros Estados com alíquota menor pode gerar créditos de difícil recuperação e inviabilizar a operação.