Cielo-Principais Riscos
Os riscos que a própria Companhia enxerga e assume, relacionados as suas atividades
A extensão da pandemia declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em razão da disseminação do coronavírus (COVID-19), a percepção de seus efeitos, bem como a forma pela qual tal pandemia poderá continuar a impactar os negócios da Companhia depende de desenvolvimentos futuros, que mesmo após mais de um ano ainda são incertos e imprevisíveis, podendo resultar em um efeito adverso relevante em seus negócios, condição financeira, resultados das operações, impactos nos fluxos de caixa e respectivos custo de captação e, finalmente, na capacidade de continuar operando seus negócios.
A eventual incapacidade da Companhia de acompanhar tendências de mercado e oferecer novas modalidades de pagamento.
A forte concorrência, cada vez mais intensa dentro do Sistema de Pagamentos Brasileiro, ou em métodos alternativos de pagamento, pode prejudicar nossos negócios.
Possíveis interrupções, falhas ou violações de segurança em sistemas de tecnologia da informação internos ou terceirizados utilizados.
Eventuais divulgações não autorizadas de dados que constem dos sistemas de informação da Companhia.
Inadimplência (default) dos bancos emissores de cartão.
Inadimplência (default) de subcredenciadores perante os estabelecimentos comerciais atendidos por eles.
Não pagamento dos produtos e serviços contratados pelos clientes.
Perdas relacionadas à impossibilidade de compensação dos chargebacks e cancelamentos recebidos.
Eventos de lavagem de dinheiro, financiamento ao terrorismo, fraudes e demais atividades impróprias ou ilegais, ou outros eventos adversos que podem impactar negativamente a nossa reputação.
Eventuais dificuldades em cumprir as obrigações associadas aos seus principais passivos financeiros.
Riscos relacionados aos efeitos advindos das operações de incorporações, aquisições, alienações de participações e constituição de parcerias estratégicas.
Decisões desfavoráveis em processos judiciais ou administrativos da Companhia ou de seus administradores podem causar efeitos adversos em seus negócios, imagem, condição financeira e/ou resultados operacionais.
Possibilidade de a Companhia vir a precisar de recursos adicionais no futuro, o que poderá ser sanado por meio da emissão de valores mobiliários, afetando o preço das ações e resultando em uma diluição da participação do investidor.
O desgaste comercial ou a queda na taxa de crescimento dos clientes da Companhia podem fazer com que suas receitas diminuam.
A Companhia possui contratos com bandeiras para o devido exercício de suas atividades, que incluem a captura e processamento de transações. Alterações nas taxas, das regras ou práticas dos arranjos de pagamentos poderão prejudicar os negócios da Companhia.
Possíveis conflitos de interesses entre os acionistas controladores e a estratégia dos produtos e serviços oferecidos pela Companhia, podendo influenciar na definição do plano de negócio de Companhia.
Parte dos resultados da Companhia depende dos resultados das suas subsidiárias (holding).
A Companhia depende de terceiros em alguns aspectos de seus negócios, o que gera riscos adicionais.
Fraudes externas cometidas por estabelecimentos comerciais ou outros terceiros em transações processadas pela Companhia.
Riscos relacionados ao aumento da concorrência no setor de cartões de pagamento no Brasil e cenário multibandeira.
Risco associado ao aumento nas taxas de intercâmbio pagas aos emissores.
As atividades da Companhia estão sujeitas à extensa regulamentação e fiscalização governamental no Brasil.
Alterações nas leis tributárias, incentivos fiscais, benefícios ou interpretações diferentes das leis tributárias podem afetar negativamente nossos resultados operacionais.
Riscos climáticos: a Companhia está exposta a potenciais eventos climáticos extremos, que podem causar impactos físicos às operações e pessoas ou fomentar um ambiente regulatório operacionalmente mais restritivo. Os riscos climáticos de transição (que, segundo a taxonomia utilizada pelo Carbon Disclosure Project (COP) e Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (TFCD), são os riscos relacionados à transição do ambiente regulatório e tecnológico atual para um ambiente de impulsionamento da economia de baixo carbono e estão relacionados à regulação sobre emissões de carbono, restrições operacionais e exigências e pressões para mudanças tecnológicas aceleradas), além de demandarem investimento, podem ser rígidos a ponto de causarem uma desaceleração econômica e, consequentemente, a redução do PIB brasileiro.
Riscos ambientais: a Companhia, por viabilizar seus serviços por meio de equipamentos eletrônicos, está sujeita a regulações determinadas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos e a D076, sancionada no início de 2019, que obriga os sistemas de logística reversa nas empresas e vincula à licença de operação. Regulações ambientais que aumentem restrições ou imponham condições para logística, manuseio e descarte de resíduos eletrônicos podem impactar as operações da Companhia.
Riscos sociais: uma condição de deterioração progressiva, e às vezes acelerada, do macroambiente socioeconômico em que a Companhia está inserida, que leva ao empobrecimento social e por sua vez a um aumento progressivo da vulnerabilidade social, pode determinar limitações ao desenvolvimento educacional, socioeconômico e à inclusão digital, impondo barreiras sociais para o acesso às soluções digitais da Companhia e o estímulo para uma transformação digital.
Desbancarizados: as condições do macroambiente socioeconômico brasileiro, em que se verificam aproximadamente 60 milhões de desbancarizados, segundo estimativa do IBGE, associadas à alta informalidade dos negócios podem significar barreiras ao crescimento da Companhia.
O surto de doenças transmissíveis em todo o mundo, como a atual coronavírus (COVID-19), pode levar a uma maior volatilidade no mercado de capitais global e resultar em pressão negativa sobre a economia mundial e a economia brasileira, impactando o mercado de negociação das ações de emissão da Companhia.
A relativa volatilidade e falta de liquidez do mercado de capitais brasileiro poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as ações de emissão da Companhia ao preço e na ocasião desejados.
O Governo Federal exerceu e continua exercendo influência significativa sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como as condições políticas e econômicas brasileiras, podem afetar adversamente as atividades da Companhia e o preço de mercado de suas ações.
Acontecimentos políticos, econômicos e sociais e a percepção de riscos em outros países, sobretudo em países de economia emergente, podem prejudicar o valor de mercado dos valores mobiliários brasileiros.
A instabilidade cambial pode ter um efeito adverso relevante sobre a economia brasileira e sobre a Companhia.
A deficiência de infraestrutura e força de trabalho no Brasil pode afetar o crescimento econômico e ter um efeito adverso relevante sobre nós