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Metanor-Principais Riscos

Os riscos que a própria Companhia enxerga e assume, relacionados as suas atividades

Aspectos podem influenciar a execução integral da estratégia de negócios e manter a estabilidade dos resultados operacionais e das taxas de crescimento.

Para implementar a estratégia de negócio e manter a estabilidade dos resultados operacionais e da taxa de crescimento, a Companhia e sua controlada Copenor dependem de uma série de fatores, tais como: competência em manter seus atuais clientes e prospectar futuros, estabelecer parcerias; capacitação e retenção de mão de obra qualificada; e, manutenção e abertura de novos mercados para seus produtos. A incapacidade em lidar com qualquer um desses fatores pode acarretar limitações a capacidade de concorrer efetivamente no mercado, influenciando negativamente os resultados operacionais da Companhia e sua controlada Copenor.

A cobertura de seguros da Companhia e sua controlada Copenor pode ser insuficiente para ressarcir eventuais perdas, bem como não abrange danos causados por catástrofes naturais, como terremoto, nem qualquer tipo de contaminação e poluição.

Não mantemos coberturas de seguros contra interrupções dos negócios de qualquer natureza para as nossas operações, incluindo as interrupções de natureza trabalhista. Por exemplo, se nossos trabalhadores entrarem em greve, as interrupções no trabalho poderão nos afetar negativamente. Além disso, nosso seguro não abrange os danos causados  por catástrofes  naturais, como terremoto, enchentes,  nem  qualquer tipo de contaminação e poluição, bem como atos de terrorismo, guerra ou sabotagem. Assim, a ocorrência de qualquer um desses eventos pode afetar as condições financeiras da Companhia e sua controlada Copenor e até mesmo a sua continuidade operacional.

Decisões desfavoráveis em processos judiciais e administrativas em curso pode afetar de forma adversa a Companhia.

A Companhia e sua controlada Copenor é parte em diversas ações judiciais e processos   administrativos envolvendo   questões   fiscais,   administrativas,   cíveis   e trabalhistas. A condição financeira da Companhia pode ser afetada parcialmente em virtude de decisões desfavoráveis nessas ações judiciais e processos administrativos.

Riscos relevantes com impactos negativos nos resultados e condições financeiras inerentes às atividades operacionais que caso se materialize podem resultar na paralisação parcial de suas atividades.

Os negócios da Companhia e sua controlada Copenor estão sujeitas aos riscos associados   à   utilização   de   produção   de   químicos,   tais   como,   armazenamento, transporte e tratamento de resíduos químicos, vazamento de produtos e outros riscos ambientais,  incluindo  explosões,  incêndios,  desgastes  decorrentes  do  tempo  e  da exposição às intempéries e desastres naturais. As plantas estão sujeitas a ocorrências de falhas mecânicas, que demandam tempo para manutenção não programada. Estes eventos podem até mesmo resultar em lesões corporais ou morte, danos graves a bens, destruição de máquinas e equipamento,s bem como danos ao meio ambiente, com suspensão das operações e imposição de responsabilidade civil, incluindo obrigação de indenização a terceiros. A manutenção de cobertura de seguro não assegura, na integralidade, que a ocorrência de qualquer dos eventos acima venha a impactar negativamente os negócios da Companhia.

A emissão de novas ações poderá resultar em diluição de participação do investidor em seu capital social.

A Companhia pode optar pela obtenção de recursos adicionais através de operações de emissão pública ou privada de valores mobiliários. A captação de recursos através desta sistemática poderia ser realizada com a exclusão do direito de preferência de seus acionistas, o que poderia afetar o preço de suas ações e resultar na diluição da participação do investidor em seu capital social.

Os acionistas da Companhia podem não receber dividendos ou receber dividendos inferiores ao mínimo obrigatório.

O estatuto social da Companhia estabelece que seus acionistas devam receber, no mínimo, 25% de seu lucro líquido anual, calculado e ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, sob a forma de dividendos. No entanto, em determinadas situações, tais como: quando o lucro líquido for utilizado para compensar prejuízo ou retido nos termos da Lei das Sociedades por Ações; e/ou quando a situação financeira da Companhia seja incompatível com, a distribuição de dividendos, a Companhia poderá não distribuir dividendos ou distribuí-los em valor inferior ao dividendo obrigatório, desde que aprovado em Assembleia Geral Ordinária.

Falta de liquidez do mercado de valores mobiliários poderá limitar a capacidade dos investidores de vender as ações de emissão da Companhia.

As ações da companhia atualmente são negociadas em mercado de balcão não organizado, o que limita substancialmente a capacidade dos detentores de ações da Companhia de vendê-las ao preço e na ocasião em que desejem e poderá afetar negativamente o preço de mercado das ações da Companhia.

Tendo em vista que a Metanor S.A. é uma holding, todos os itens preenchidos neste relatório são informados de forma consolidada, assim os eventuais riscos inerentes a relação da Companhia com suas controladas e coligadas já estão citados nos respectivos tópicos.

Alguns fatores relacionados a fornecedores podem dificultar a comercialização dos produtos, ou a diminuição da lucratividade da Companhia e sua controlada Copenor, impactando negativamente as atividades,resultados e situação financeira. Dentre eles destacamos a interrupção do fornecimento por motivos de acidente,possíveis aumentos de preço em insumos em valores superiores àqueles apurados pelos índices de reajustamento dos contratos, e a ocorrência de alterações na legislação tributária, com alteração de alíquotas de impostos ou criação de novos tributos que venham a encarecer os insumos necessários à produção da Controlada Copenor.

A Companhia atua no segmento de biodiesel e formaldeído, além de outros derivados do metanol. Com sua produção limitada e uma forte concorrência no mercado interno pela importação metanol e um número reduzido de clientes, a perda de qualquer um dos grandes clientes pode acarretar grandes perdas nos seus resultados operacionais afetando a sua condição financeira.

Ações realizadas pela Companhia no sentido de manter-se competitiva diante do novo cenário econômico.

Após a paralisação da planta de metanol em 18 de julho de 2016, a Controlada Copenor passou a utilizar o metanol de origem importada para as suas linhas de produção de formaldeído e hexamina em Camaçari, através de contrato de exclusividade com grande produtor internacional, garantindo o suprimento dos seus clientes de metanol no Nordeste, de modo competitivo e com rentabilidade mais previsível.

Em 2018, a Companhia informou a seus acionistas e ao mercado, a sua intenção em promover a venda da unidade de produção de metanol de sua controlada, a COPENOR

– Companhia Petroquímica do Nordeste. Essa decisão que teve como fundamento a manutenção do cenário verificado em 2016, decorrente da queda do preço do produto no mercado internacional e manutenção do preço do Gás Natural no Brasil, reduzindo drasticamente as margens de produção do Metanol. O processo de venda foi concluído em novembro de 2019, sendo a planta adquirida pela IPPE (lnternational Process  Plants and Equipment Corp.), com a restrição de não poder operar a planta no Brasil.

Os preços do metanol são muito voláteis e estão sujeitos a fatores que estão fora do controle da Companhia.

A falta de produção nacional, faz com que os preços praticados no Brasil sejam influenciados pelos preços do mercado internacional.

Os preços de metanol no Brasil seguem os preços internacionais, que são crescentemente influenciados pelo seu uso e pelas estratégias adotadas pelos principais produtores mundiais e a disponibilidade do produto.

Tais fatores podem acarretar grandes perdas nos resultados e nas condições financeiras da Companhia.

A Companhia e sua controlada Copenor está sujeita a rigorosas leis e regulamentos ambientais na esfera federal, estadual e municipal, destacando-se as que tratam da produção, transporte, armazenamento e descarga de materiais perigosos e da emissão de poluentes líquidos, sólidos e gasosos. O descumprimento de tais leis, ou a ocorrência de acidentes que afetem o meio-ambiente, pode resultar em sanções (multas e indenizações) de natureza  administrativa, civil e/ou criminal, os quais podem afetar negativamente os seus resultados e sua condição financeira. Destaca-se ainda que o rigor das leis ambientais, vêm passando por um processo de transformação sendo possível que os investimentos e despesas necessários à observância de tais legislações aumentem substancialmente no futuro, trazendo efeitos a condição financeira e resultados da Companhia.