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Rodovias do Tiete-Principais Riscos

Os riscos que a própria Companhia enxerga e assume, relacionados as suas atividades

A Companhia está exposta a riscos relacionados ao volume de tráfego e receita de pedágios.

Custos de construção e manutenção maiores do que o esperado podem afetar negativamente a condição financeira da Companhia e o seu resultado operacional.

Nos termos do financiamento de longo-prazo obtido pela Companhia através da emissão de 1.065.000 debêntures simples, com valor nominal unitário de R$1.000,00 (mil reais), no montante total de R$1.065.000 (um bilhão e sessenta e cinco milhões de reais), a Companhia se encontra sujeita a obrigações específicas, bem como a restrições à sua capacidade de contrair dívidas adicionais.

Dificuldades na obtenção de novos financiamentos poderão ter um efeito adverso nas operações da Companhia e no desenvolvimento de seu negócio.

Não obstante os altos níveis de endividamento atuais da Companhia, um endividamento substancialmente maior poderá ainda ser contratado pela Companhia tal hipótese pode aumentar os riscos relacionados à substancial alavancagem da Companhia.

As ações da Companhia encontram-se alienadas fiduciariamente.

Parte significativa das receitas da Companhia é objeto de Cessão Fiduciária.

A cobertura de seguro contratada pode não ser suficiente para cobrir os eventuais danos que possamos incorrer.

Decisões desfavoráveis em processos judiciais ou administrativos podem causar efeitos adversos à condição financeira da Companhia.

A perda de membros da alta administração da Companhia, ou a sua incapacidade de atrair e manter pessoal adicional para integrá-la, pode ter um efeito adverso relevante sobre as suas atividades, situação financeira e resultados operacionais.

A indenização devida à Companhia na hipótese de caducidade da Concessão e reversão dos bens ao Poder Concedente pode ser insuficiente.

A rescisão unilateral antecipada do Contrato de Concessão pelo Poder Concedente poderá impedir a realização do valor integral de determinados ativos e causar a perda de lucros futuros sem uma indenização adequada.

A Companhia pode ser afetada adversamente caso os mecanismos para restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro não gerem tempestivamente um aumento de seu fluxo de caixa.

A Companhia não pode garantir se, e em que condições, a Concessão será renovada.

Uma vez que parte significativa dos bens da Companhia está vinculada à prestação de serviços  públicos,  esses  bens  não  estarão  disponíveis em  caso  de  recuperação extrajudicial ou judicial ou falência, nem poderão ser objeto de penhora para garantir a execução de decisões judiciais.

A Companhia não possui mecanismos formais de avaliação de desempenho dos órgãos de sua administração.

O fornecimento e manutenção dos equipamentos, a conclusão dos projetos dentro do cronograma e a qualidade da mão-de-obra em empreendimentos da Companhia dependem de certos fatores que estão além do seu controle.

A Companhia está exposta a riscos relacionados à terceirização de parte de suas atividades.

A Companhia depende em grande parte do volume de tráfego de carros de suas rodovias e da receita de seus pedágios.

Os usuários podem reagir negativamente à cobrança de pedágio e aos reajustes periódicos de tarifas.

Aumento na concorrência nos setores de atuação da Companhia poderá reduzir as receitas e a participação no mercado.

As atividades da Companhia estão concentradas na operação de rodovias no Estado de São Paulo e quaisquer mudanças que afetem a política governamental das rodovias nesse Estado poderão nos afetar significativamente.

Podemos não conseguir implantar integralmente a nossa estratégia de negócios.

Crises econômicas ou aumento do preço dos combustíveis podem causar redução no tráfego   de   veículos,   impactando adversamente  os   nossos  negócios  condição econômico-financeira e resultado operacional.

Efeitos da retração no nível da atividade econômica.

A Companhia atua em um ambiente altamente regulado e os seus resultados operacionais podem ser afetados adversamente por medidas governamentais.

O Poder Concedente possui discricionariedade para determinar os termos e condições aplicáveis à Concessão da Companhia. Assim, a Companhia está sujeita a aumentos não previstos nos seus custos ou decréscimos não previstos nas suas receitas.

A regulamentação governamental afeta as operações e podem aumentar o custo do negócio, restringir as operações e resultar em atrasos operacionais.

A Companhia está sujeita a abrangente legislação ambiental nas esferas federal, estadual e municipal. O cumprimento desta legislação é fiscalizado por órgãos e agências governamentais, que podem impor sanções administrativas pela inobservância destas normas, além de eventual responsabilização nas esferas criminal e cível. Além disso, a Companhia está sujeita a sanções:

(i) administrativas, que podem incluir entre outras, a imposição de multas no valor de R$500,00 a R$50 milhões, embargo, e até mesmo a suspensão temporária ou definitiva das nossas atividades e demolição; e, (ii) criminais, podendo ser aplicadas as penas de detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente, de acordo com a Lei Federal nº 9.605/1998 (“Lei de  Crimes Ambientais”).  Ademais, a  Companhia  fica  responsável  pela recuperação ambiental, em esfera cível, caso a operação de nossas atividades sem as devidas licenças der causa a danos ao meio ambiente ou a terceiros. A aprovação de leis e regulamentos de meio ambiente mais rigorosos podem nos forçar a destinar maiores investimentos de capital neste campo e, em consequência, alterar a destinação de recursos de investimentos já planejados. Tais alterações poderiam ter efeito adverso relevante sobre as condições financeiras da Companhia e sobre os seus resultados.

As rodovias da Companhia estão localizadas em algumas regiões sujeitas a riscos de acidentes geológicos.