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Caixa Seguridade-Principais Riscos

Os riscos que a própria Companhia enxerga e assume, relacionados as suas atividades

A Caixa Seguridade, seu acionista controlador, a CAIXA, suas subsidiárias, controladas e sociedades investidas e parceiros de negócio podem não ser capazes de evitar que membros de sua administração, empregados e/ou terceiros, agindo em seu nome (ou administradores, empregados e terceiros agindo em nome de suas participadas), atuem em situações contrárias à legislação aplicável e à regulação, incluindo em atos que se qualificam como corrupção, lavagem de dinheiro, suborno, improbidade administrativa e outras condutas similares no Brasil ou em outras jurisdições, o que pode expor a Companhia, os membros de sua administração e empregados, suas subsidiárias, controladas e sociedades investidas a sanções judiciais, financeiras e administrativas, impactando de maneira adversa a Companhia, podendo gerar danos à sua imagem e causar perdas.

O Acordo Operacional celebrado entre a CAIXA e a CSH expirou em 14 de fevereiro de 2021 e atrasos na operacionalização das novas parcerias para efetivar as vendas, a situação financeira, econômica, patrimonial e os resultados da Companhia podem ser impactados

A Companhia pode não ser capaz de manter e estabelecer novos acordos  com parceiros e fornecedores estratégicos, o que pode afetar adversamente sua situação financeira, econômica e patrimonial e os seus resultados operacionais.

A Companhia poderá se deparar com riscos relacionados aos efeitos advindos das operações de constituições, incorporações, fusões, aquisições, desinvestimentos e parcerias, realizadas diretamente ou por meio de suas sociedades participadas, sendo que a concretização de quaisquer desses riscos poderia afetar adversamente os resultados e a situação financeira, econômica, reputacional e patrimonial da Companhia.

A Caixa Seguridade finalizou processo competitivo para a escolha de parceiros para as atividades de corretagem/co-corretagem e a entrada em operação destas parcerias estão sujeitas a integrações sistêmicas e operacionais. Caso haja atrasos na estruturação e operacionalização das parcerias de co-corretagem, a situação financeira, econômica, patrimonial e os resultados da Companhia podem ser impactados.

Decisões judiciais desfavoráveis relacionadas a processos judiciais, administrativos ou de arbitragem, bem como a fiscalizações e autuações, incluindo medidas cautelares, que podem interromper, restringir ou impedir a alienação de ativos pela CAIXA e suas subsidiárias, incluindo as ações de emissão da Companhia no âmbito de sua Oferta Pública.

Há certos procedimentos administrativos em trâmite junto ao Tribunal de Contas da União e à Procuradoria Regional da República no Distrito Federal, os quais, se decididos de forma contrária à Caixa Econômica Federal, podem afetar adversamente os negócios e o valor de mercado das ações da Companhia.

A pandemia do Coronavírus (causador do COVID-19) e a consequente desaceleração econômica e volatilidade nos mercados financeiros e de capitais brasileiro e mundial tiveram e provavelmente continuarão a ter efeitos adversos graves nos negócios, condição financeira, liquidez e resultados operacionais nas unidades de negócios da Caixa Seguridade suas subsidiárias, controladas e sociedades investidas.

A Companhia, suas subsidiárias, controladas e sociedades investidas e/ou seus administradores estão e poderão estar sujeitos a decisões desfavoráveis de órgãos de controle e fiscalização, dentre eles TCU e CGU, e em processos judiciais, incluindo ações civis públicas, arbitrais e administrativos, de natureza fiscal, cível e trabalhista, que podem interromper ou limitar significativamente suas operações, resultar em julgamentos desfavoráveis, acordos ou multas, e, podendo, portanto, causar efeitos adversos para os resultados operacionais e para a situação financeira, econômica, reputacional e patrimonial da Companhia.

A Companhia pertence a um grupo econômico no qual participam outras sociedades operacionais que são ou poderão ser parte em processos judiciais nos quais a Companhia poderá ser solidária ou subsidiariamente responsável.

A Caixa Seguridade está sujeita a riscos associados ao não cumprimento das leis de proteção de dados pessoais (nacionais e internacionais), podendo ser afetada adversamente pela aplicação de multas e outros tipos de sanções.

Ataques cibernéticos aos sistemas ou redes de computadores da Companhia e/ou de suas sociedades participadas e/ou da CAIXA poderão causar a interrupção de suas atividades e resultar na divulgação de informações confidenciais, podendo gerar danos à sua imagem e causar perdas.

Interrupções ou falhas nos sistemas de tecnologia da informação da  Caixa Seguridade, de suas subsidiárias, controladas e sociedades investidas, parceiros de negócio e/ou da CAIXA e a falta de integração e redundância nestes sistemas poderão afetar adversamente as operações da Companhia.

A Companhia poderá ter seu resultado afetado por movimentos grevistas ou outros fatores que impeçam ou limitem o acesso aos pontos de atendimento e que impeçam a distribuição de seus produtos.

A estratégia de crescimento da Companhia, que inclui expansão do percentual de penetração na base de clientes da CAIXA e do Banco PAN S.A. (“Banco PAN”), expansão da oferta de produtos em canais de distribuição já existentes e desenvolvimento de segmentos nos quais a Companhia não possui ou possui pouca relevância, pode não se concretizar e qualquer falha na implementação dessas estratégias poderá ter um efeito adverso relevante em seus negócios. Adicionalmente, o insucesso em ingressar em novos segmentos também pode prejudicar a reputação e, consequentemente, os resultados operacionais e a situação financeira, econômica e patrimonial da Companhia.

Eventual conduta ilícita de empregados e administradores da CAIXA, da Caixa Seguridade e das suas subsidiárias, controladas e sociedades investidas e parceiros de negócio da Companhia e de outros terceiros pode ocasionar a responsabilidade da Companhia por atos de tais pessoas, gerar danos à imagem da Companhia, bem como afetar adversamente sua condição financeira, econômica e patrimonial e resultados operacionais.

Mudanças na alta administração da Companhia e de pessoas chave da Companhia, ou a eventual dificuldade para atrair e repor pessoal qualificado podem afetar adversamente seus resultados operacionais e situação financeira.

Detentores de ações podem não receber dividendos ou juros sobre capital próprio.

A Caixa Seguridade pode vir a precisar de recursos adicionais no futuro, o que poderá se dar por meio de emissão de valores mobiliários, que poderá afetar o preço das ações e resultar em diluição da participação de investidores no capital social da Companhia.

A estrutura da operação da Companhia depende do compartilhamento  dos funcionários e dos sistemas da CAIXA, conforme contrato entre a Caixa Seguridade e a própria CAIXA, que tem prazo de duração de 35 anos e se encerra em julho de 2050.

A Caixa Seguridade e suas subsidiárias, controladas e sociedades investidas estão sujeitas a riscos de liquidez que podem afetar suas operações e seus resultados.

A Caixa Seguridade poderá ter seu resultado afetado por falhas e interrupções em seus processos, bem como por falhas nos processos de suas participadas e da CAIXA.

Com a entrada em vigor da regulamentação relativa a Open Banking, os resultados operacionais da Companhia poderão ser afetados em razão da maior competitividade pela sua carteira de clientes, bem como em razão de riscos relacionados à regulamentação de proteção de dados.

 Processos de aquisição podem trazer riscos à Companhia, uma vez que esta possui um conhecimento limitado acerca de todas as contingências das sociedades adquiridas.

A Companhia pode sofrer perdas por redução ao valor recuperável de ativos.

A Companhia ou a CAIXA podem não ser capazes de obter ou manter o registro de suas marcas. A perda de alguma marca considerada estratégica poderá resultar em perda substancial de ativos e impactos adversos relevantes às atividades da Companhia e a seus resultados financeiros e operacionais.

 A  Companhia  é  controlada  pela  CAIXA,  empresa  pública  controlada  pela  União,  e ambos podem ter interesses diferentes dos interesses da Companhia e dos interesses dos demais titulares das ações de emissão da Companhia, e podem adotar medidas que ocasionem efeitos adversos para a Companhia.

Problemas operacionais e financeiros da CAIXA podem afetar o volume de vendas dos produtos de seguridade e resultar em efeito adverso para a Companhia

Mudanças na administração da CAIXA podem levar a mudanças na administração da Companhia e quaisquer questões relativas à substituição de executivos-chave poderão afetar adversamente as nossas estratégias de negócios, nossa situação financeira e os nossos resultados operacionais.

Os resultados da Companhia e de suas investidas dependem em parte dos relacionamentos com a CAIXA ou com o Banco PAN (no caso da Too Seguros S.A.), sendo que os interesses destes podem ser conflitantes com os da Companhia.

A União Federal, como acionista controlador da Companhia, pode buscar objetivos distintos dos acionistas minoritários, o que pode impactar os objetivos econômicos e empresariais da Companhia.

A CAIXA está sujeita a políticas públicas emanadas pelo Governo Federal que afetam o cenário político econômico brasileiro e que podem demandar alterações nas estratégias e nas políticas da CAIXA, podendo afetar adversamente suas operações ou perspectivas. Consequentemente, essas mudanças também podem afetar negativamente a atuação, estratégia e operação da Caixa Seguridade e de suas participadas.

A CAIXA tem um papel de auxiliar a execução de políticas públicas emanadas pelo Governo Federal, as quais dependem do cenário político e econômico brasileiro. Alterações nestes cenários podem resultar em alterações das estratégias da CAIXA.

A Companhia depende da CAIXA para a comercialização de seguros, previdência complementar aberta, consórcio, capitalização e produtos de assistência junto à sua rede, e se houver quaisquer alterações relevantes adversas aos direitos de exclusividade da Companhia, suas condições financeiras, econômicas e patrimoniais bem como os seus resultados poderão ser adversamente afetados.

Os administradores da Companhia podem ser pessoas politicamente expostas e, consequentemente, com maior propensão a serem objeto de ações ou investigações em geral com ampla repercussão, o que pode afetar os nossos negócios

As participadas da Companhia podem ter dificuldades no reembolso de indenizações pagas em decorrência dos seguros do ramo 66. Além disso, as participadas estão sujeitas a custos inesperados em caso de decisões judiciais que prevejam o pagamento de indenizações no âmbito das apólices de seguros do ramo 68 (atual ramo 65) como se fossem das apólices do ramo 66.

A Companhia pode ter seu resultado impactado em decorrência de sua participação em subsidiárias, controladas e sociedades investidas.

A eventual conduta ilícita daqueles que comercializam os produtos oferecidos pelas sociedades investidas e parceiros da Caixa Seguridade pode ocasionar a responsabilidade da Companhia e suas subsidiárias, bem como gerar danos à imagem da Companhia e/ou afetar adversamente seus negócios e resultados.

Se os resgates reais/portabilidade de benefícios ou a ocorrência de  sinistros excederem as previsões das sociedades investidas, a busca pela liquidez necessária para cobrir as operações poderá implicar na perda de valor dos ativos das sociedades investidas, o que poderá afetar adversamente a Companhia.

 Condições relativas a coberturas e efeitos de sinistros podem sofrer alterações inesperadas que acarretem um efeito adverso relevante sobre a Companhia.

Os produtos de seguros e previdência complementar aberta têm sua rentabilidade fortemente atrelada às taxas de comissão, bônus e quaisquer outras formas de remuneração estipuladas pelas companhias seguradoras e aos modelos utilizados para a precificação e para constituição de reservas, que, caso mal dimensionados, estimados ou controlados sem precisão, podem afetar de maneira relevante o resultado de tais produtos.

 A Companhia pode ser considerada solidariamente responsável pelo cumprimento de determinadas obrigações assumidas por suas participadas.

A Companhia não detém o controle de suas coligadas e nem o controle total de suas controladas em conjunto, não podendo garantir a implementação de suas estratégias em relação a produtos, processos e comercialização, nem o percentual de remuneração aos acionistas acima do previsto em acordo de acionistas.

Há a possibilidade de que os modelos, métodos de gestão e procedimentos adotados para o gerenciamento dos riscos vinculados à Caixa Seguridade e suas subsidiárias, controladas e sociedades investidas não sejam eficientes e suficientes para evitar a exposição a riscos não categorizados ou imprevistos.

Eventuais assunções e projeções incluídas nos modelos utilizados para precificação de produtos e constituição de reservas das controladas em conjunto e coligadas da Companhia podem impactar no resultado operacional e na situação financeira, econômica e patrimonial da Companhia.

 Falhas nos processos operacionais, riscos relacionados à lavagem de dinheiro e de financiamento ao terrorismo e riscos legais associados inclusive a contratos inadequados ou deficientes da CAIXA, da Companhia, de suas subsidiárias, controladas e sociedades investidas podem resultar em prejuízos e danos na reputação da Companhia, o que pode afetar adversamente os resultados operacionais e a situação financeira, econômica e patrimonial da Companhia.

Caso alguma controlada em conjunto ou coligada apresente a necessidade de recomposição de capital mínimo requerido, os acionistas poderão ser chamados a recompor o capital da empresa.

Disputas societárias nas controladas em conjunto e nas coligadas podem afetar adversamente o resultado operacional e situação financeira, econômica e patrimonial da Companhia.

A contratação de resseguro por seguradoras controladas em conjunto ou coligadas não exime tais companhias do pagamento de suas obrigações caso a resseguradora não honre os contratos ressegurados, o que poderá onerar o resultado da Companhia e acarretar um efeito adverso relevante.

A Companhia pode se deparar com publicidade negativa de modo geral ou especificamente à Companhia, que poderá afetar adversamente os seus resultados operacionais ou seu negócio.

O aumento nos índices de criminalidade, catástrofes e outros fatores que se encontram fora do controle da Companhia, de suas sociedades investidas podem resultar em impactos adversos e prejuízos inesperados.

A implementação do IFRS 9 – Instrumentos Financeiros (CPC 48) e do IFRS 17 – Contratos de Seguros pelas sociedades seguradoras investidas da Companhia pode gerar um impacto relevante em nossas demonstrações financeiras.

A Companhia poderá ter seu resultado afetado por  falhas  e  interrupções  nos processos operacionais da CAIXA, na qualidade de fornecedor de serviços, balcão e tecnologia da Companhia, e nos de empresas terceirizadas fornecedoras e prestadoras de serviços à Companhia e às suas sociedades investidas.

Existe a possibilidade de que os critérios empregados na aquisição de  bens, contratação de serviços e monitoramento de fornecedores não sejam totalmente eficazes para evitar a exposição a eventos adversos ou descontinuidade dos negócios, resultantes de aspectos legais, técnicos e operacionais, que venham a impactar o resultado da Caixa Seguridade e de suas subsidiárias, controladas e sociedades investidas.

Os clientes das sociedades investidas da  Companhia  poderão  cancelar  ou  não renovar os seus contratos de adesão nos próximos anos. Caso o índice de cancelamento de contratos de adesão aumente de forma significativa, a situação financeira, econômica e patrimonial e os resultados operacionais da Companhia podem ser afetados adversamente.

Fraudes nos diversos canais de distribuição podem afetar adversamente nossa condição financeira, econômica e patrimonial e nossos resultados operacionais

A Companhia, suas investidas e seus parceiros de negócios enfrentam concorrência em seus negócios, o que pode afetar sua participação de mercado e rentabilidade.

A rentabilidade dos negócios da Companhia e de suas investidas  poderá  ser prejudicada pelo agravamento das condições econômicas domésticas ou globais e pela percepção de riscos e incertezas relativas ao Brasil.

Variações das taxas de juros podem acarretar efeitos adversos sobre o resultado operacional/financeiro da Companhia.

O Governo Federal exerce influência sobre a economia brasileira e ações governamentais podem afetar negativamente o mercado brasileiro, as condições financeiras, os resultados operacionais e os negócios da Companhia.

A exposição à dívida do Governo Federal pode provocar efeitos adversos sobre a Companhia.

Uma reforma tributária, se implementada pelo Governo Federal, pode afetar negativamente os negócios da Companhia.

As parcerias ou aquisições de empresas que a Companhia venha a contratar poderão estar sujeitas a condições precedentes e/ou suspensivas que poderão não se concretizar. Tais parcerias podem sofrer restrições ou podem não ser aprovadas pela SUSEP, pelo BACEN ou por outros órgãos reguladores e fiscalizadores, o que pode resultar em um efeito adverso para a Companhia.

As sociedades investidas e as parceiras do Grupo da Companhia estão sujeitas de forma extensiva e contínua a diversas revisões na regulamentação e de interpretação por parte de órgãos reguladores, de controle, fiscalização e/ou legislador, as quais podem ter um efeito adverso relevante sobre a situação financeira, econômica e patrimonial e resultados da Companhia.

Alterações na legislação referente à contratação obrigatória de seguro para determinados produtos e atividades podem afetar o volume de contratações de seguros pelos clientes das investidas da Companhia, e consequentemente causar efeito adverso relevante para a Companhia.

Alterações nos níveis mínimos de capital requerido para as sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização podem afetar, dentre outros, a distribuição de dividendos por parte das controladas em conjunto e coligadas, reduzindo a capacidade de alavancagem de negócios da Companhia, eventualmente levando à necessidade de aporte de capital pela Companhia, o que poderia impactar adversamente os resultados das operações e a condição financeira, econômica e patrimonial da Companhia.

Alterações na legislação aplicável à distribuição de produtos de seguridade podem resultar em efeito adverso relevante para a Companhia.

A Companhia detém participação em investidas cujo parceiro tem sua sede na Europa e no Japão e, portanto, pode sofrer impactos adversos provenientes de alterações geopolíticas, macroeconômicas ou regulatórias na Europa e/ou no Japão ou em outros países em que estes parceiros atuem.

Alterações nas condições socioambientais podem agravar os riscos cobertos pela Companhia e afetar adversamente seus resultados e situação econômico-financeira.

A Companhia e suas  subsidiárias,  controladas  e  sociedades  investidas  podem incorrer em perdas financeiras e reputacionais por conta de relacionamento com stakeholders, especialmente clientes, cujas atividades possam vir a gerar impactos socioambientais negativos.

Investigações sobre corrupção poderão ter efeitos sobre a economia brasileira e sobre o setor em que a Companhia atua

O mercado brasileiro de valores mobiliários é sujeito a um elevado grau de volatilidade, devido à percepção de riscos por parte dos investidores e à falta de liquidez.

Se o Brasil sofrer inflação substancial no futuro, as receitas da Companhia e sua capacidade de acessar mercados financeiros estrangeiros podem ser reduzidas.